Odeio despedidas

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar

Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir

São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida

Maria Rita

A vida é isso. Partidas e chegadas. Idas e vindas. Adeus. Saudades.
Mas, eu me pergunto, se a vida é assim cheia de despedidas, por que não me agarro ao "agora", com toda força possível, porque não sei quando isso vai acontecer? Ou talvez seja apenas uma questão de apreciar o momento, com a graça de aceitar quando é hora de dizer adeus, olhando para frente, para o outro "atual" da vida, pois, não se sabe a alegria que ele pode trazer. Ou talvez seja um pouco de ambos.
Em ambos os casos, eu ainda odeio despedidas.

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